Medicina fatura JUJF
Ao fim de 14 dias de disputas em 12 modalidades tanto no naipe masculino quanto no feminino, a Faculdade de Medicina da UFJF ficou com o título dos Jogos Universitários de Juiz de Fora (JUJF) 2014. O pódio acabou dominado pela Federal, já que a Faculdade de Educação Física e Desportos (Faefid) foi a segunda, e o Instituto de Ciências Exatas (ICE) foi o terceiro, deixando o Instituto Metodista Granbery na quarta posição e a Universidade Salgado de Oliveira (Universo) na quinta colocação.
Com dez títulos no total, a medicina da UFJF acumulou 185 pontos na classificação. A Faefid ficou com 128, o ICE com 70, o Granbery com 69 e a Universo com 63. Para o presidente da Atlética campeã do JUJF, Manoel Sette, a vitória coroa o trabalho realizado durante o ano. “É a nossa segunda grande vitória em 2014. A primeira foi nas Olimpíadas da UFJF. Os títulos valorizam muito o trabalho que a gente desenvolve. Levamos muito a sério o esporte na faculdade e acreditamos que ele é parte importante da nossa formação como profissionais e pessoas”, disse. O diretor da entidade também destacou a importância do evento. “Participar de competições como essas serve não só como experiência, mas também para conhecer as outras faculdades e pessoas que não temos contato no dia a dia. O esporte é responsável por essas amizades”, completou.
De acordo com o coordenador geral dos Jogos, Basileu Gouvêa, a organização das faculdades contribuiu para o sucesso do JUJF 2014. “O balanço é positivo. Conseguimos a participação de mais de 750 atletas de 14 faculdades e instituições de ensino superior da cidade. O nível técnico foi alto, com partidas bem disputadas, e as faculdades se mostraram organizadas, mesmo após três anos sem uma edição do JUJF”, analisou.
Futuro
As perspectivas para uma próxima edição começam a ser analisadas ainda este ano. “Vamos nos reunir com o reitor, Júlio Chebli, e com o coordenador técnico, professor Maurício Bara, para apresentarmos os resultados de 2014 e pensarmos na edição 2015”, comenta Gouvêa. Para o próximo ano, o coordenador quer maior participação e envolvimento da cidade como um todo. “Temos a consciência de que se não for a UFJF se mexer, o desporto universitário juiz-forano fica órfão. Somos uma cidade com perfil universitário, com tudo para despontarmos nacionalmente, mas falta apoio e incentivo do poder público e do empresariado local”, critica.