Conheça diferenças entre dengue e chikungunya
Com risco de uma epidemia de dengue, os juiz-foranos devem ficar atentos aos sintomas da doença, pois ela pode levar à morte, caso não haja atendimento especializado. Além disso, o índice de 6,8% de infestação do mosquito, apontado pelo último Levantamento do Índice Rápido do Aedes aegypti (Liraa), realizado no início do mês, ainda traz a preocupação com o aparecimento da febre chikungunya na cidade, transmitida pelo mesmo inseto.
De acordo com o infectologista Rodrigo Daniel de Souza, ao surgirem os sintomas, o médico precisa ser imediatamente consultado. No entanto, é importante o paciente conhecer as diferenças entre a dengue e a febre chikungunya, pois a descrição exata dos sintomas auxilia no diagnóstico da doença, um desafio para os profissionais da saúde, por serem semelhantes (ver quadro). Além da avaliação clínica, o diagnóstico é confirmado por meio de exames laboratoriais.
A prevenção é a eliminação dos focos do mosquito. A população deve contribuir no combate ao Aedes aegypti não deixando água parada. Pequenos cuidados no dia a dia ajudam nessa missão (ver quadro). Uma vacina contra os quatro tipos da dengue, desenvolvida a partir de uma cepa do vírus vivo, geneticamente modificado, está sendo testada em humanos. Até o momento, os voluntários não apresentaram reações adversas.
Em Juiz de Fora, neste ano, houve 167 notificações de casos de dengue, sendo 117 confirmadas e 17 descartadas. Os outros 30 casos aguardam resultados de exames. Ainda não houve nenhuma notificação de casos de febre chikungunya. No Estado, foram confirmados neste ano 10.375 casos de dengue, com oito mortes, nas cidades de Iguatama, Faria Lemos, Três Pontas, Três Corações, Uberlândia, Ouro Preto e Uberaba, nesta última, foram duas mortes. Foi confirmado também um caso de febre chikungunya, ocorrido em Viçosa e outras cinco notificações estão em investigação no estado.