O ‘pai’ de Freddy Krueger sai de cena
Os fãs do cinema de terror perderam um dos grandes nomes do gênero. O diretor e roteirista Wes Craven, responsável por franquias como “A hora do pesadelo” e “Pânico”, morreu no domingo, 30 de agosto, aos 76 anos, em sua casa na Califórnia, em decorrência de um câncer no cérebro que combatia há anos. A informação foi confirmada pela família do cineasta. “Ele morreu cercado de amor e pela família”, declararam os familiares em nota divulgada pela agente de Wes Craven.
A notícia foi lamentada por diversos artistas ligados ao cineasta – caso da atriz Courtney Cox, que trabalhou com Craven em quatro filmes da franquia “Pânico”. “Hoje o mundo perdeu um grande homem, um amigo e um mentor, Wes Craven”, escreveu Courtney em sua conta no Twitter. O diretor John Carpenter, de “Halloween”, e o escritor Deepak Chopra foram outros a lamentar a morte do diretor.
Wes Craven nasceu no dia 2 de agosto de 1939 na cidade de Cleveland, em Ohio (EUA), e teve uma prolífica vida acadêmica antes de entrar para o cinema, tendo se formado em literatura, filosofia e psicologia, e trabalhado como professor na Universidade de Clarkson e taxista, tempos depois. Sua vida no cinema começou como editor de som, mas não demorou para assumir os postos de roteirista e diretor. Seu primeiro filme foi “Aniversário macabro”, de 1972, e começou a chamar atenção com “Quadrilhas de sádicos” (1977).
O sucesso veio com “A hora do pesadelo”, em que apresentou ao mundo o icônico Freddy Krueger (Robert Englund) e, numa ponta, o futuro astro Johnny Depp. A franquia teve um total de oito filmes e uma série de TV, e desde então o nome do diretor esteve ligado a sua mais famosa criação. Outra franquia que leva o nome do diretor – e que teve uma série de TV lançada recentemente – é “Pânico”, que teve quatro filmes produzidos desde 1996 e levou o nome de Wes Craven para uma nova geração de fãs do cinema de terror. Outras produções que levam a assinatura do cineasta são “A maldição dos mortos-vivos” (1988), “Música do coração” (1999) e “Voo noturno” (2005).