Itamar Franco espera novo caminhão
Apesar de a Multiterminais Alfandegados do Brasil, antiga administradora do Aeroporto Regional Zona da Mata/Itamar Franco, ter retirado dois dos quatro caminhões de combate a incêndio disponíveis no aeródromo, outros dois permaneceram no local e um terceiro está previsto para chegar nos próximos dias. A Gol, por meio de sua assessoria, afirmou que o equipamento de incêndio do aeroporto “atende a todos os requisitos para que a companhia inicie suas operações de foram segura”. O primeiro voo da Gol no Itamar Franco está marcado para 23 de março.
O diretor da Divisão de Aeroportos da Socicam, Cláudio José Gomes, confirmou que a antiga administradora retirou os caminhões de Bombeiros que estavam sob sua locação, “contudo os veículos retirados não impactam nas operações. Os pertencentes ao Estado e disponibilizados para o aeroporto atendem às legislações no que tange às operações aéreas da Azul e da Gol”.
Conforme Gomes, o Serviço de Prevenção, Salvamento e Combate a Incêndio em Aeródromos Civis do aeroporto está operando hoje com o nível de proteção contra incêndio categoria 5, o que, segundo ele, significa dizer que não há restrições para operações com aeronaves do porte do Boeing 737-700, equipamento que será utilizado pela Gol.
A concessionária do aeroporto informou, ainda, que, “dado o bom relacionamento com fornecedores de outros aeroportos administrados pelo grupo”, conseguiu a reposição dos materiais necessários para manutenção da segurança das operações, com respaldo da legislação. A informação é que, nos próximos dias, será recebido um novo caminhão AP2, “aumentando ainda mais o nível proteção existente no aeroporto e aos aeronavegantes”. Os demais equipamentos necessários à segurança da navegação aérea foram mantidos, já que pertencem ao aeroporto.
A recente visita de equipes de segurança da Gol (safety e security) foi considerada precursora para o início das atividades. “Deixou bem claro que hoje há plenas condições das operações e que o nível de proteção será superior ao exigido”, avaliou o diretor da Socicam.