Jogo-chave no Municipal
A 14ª rodada da Série C promete ser decisiva para a turma do topo da tabela. Os quatro primeiros colocados se enfrentam em duas partidas que podem mudar rumos na competição. Enquanto amanhã o líder Brasil de Pelotas vai visitar o Londrina, hoje é dia de o Tupi, vice-líder na chave, receber a Portuguesa, quarta colocada, em um confronto que coloca frente a frente a defesa menos vazada (do Carijó, com oito gols sofridos) contra o melhor ataque (da Lusa, com 23), a partir das 19h, no Estádio Municipal.
“Temos que procurar fazer uma partida equilibrada, com paciência. Não adianta querer ganhar de uma maneira desorganizada. Os mandantes estão tendo muita dificuldade para fazer o dever de casa. É importante ter tranquilidade para conquistar os 3 pontos e ficar em uma situação boa na competição”, avalia o lateral-direito Osmar, que destaca a importância de segurar a evolução do adversário na tabela.
“Conseguindo uma vitória, paramos o embalo da Portuguesa e ampliamos a vantagem para o quinto colocado. É um jogo importante para conseguir a segunda vitória consecutiva dentro de casa e, virtualmente, garantir a classificação”, afirma o capitão da equipe alvinegra, lembrando da meta planejada pela comissão técnica antes do início da Série C, quando 27 pontos foram calculados como a marca que garantiria o Carijó na próxima fase.
Na escalação da equipe, o técnico Leston Júnior deve manter a base que vem sendo utilizada. Rafael Jataí e Vinícius Kiss cumpriram suspensão na última rodada e voltam ao time titular, enquanto Felipe Alves e Ygor vão ficar novamente como opções no banco de reservas. No ataque, Geraldo teve o contrato regularizado e vai ser relacionado. Bruno Aquino será novamente o centroavante ao lado de Felipe Augusto, espaço conquistado desde o jogo contra o Guarani, quando o artilheiro Daniel Morais anunciou acerto com o Náutico.
“Se eu falar que o Daniel não faz falta, vou estar mentindo. Ele é um jogador importante, mas a gente não pode se apegar a isso. O Bruno Aquino entrou, tem correspondido. Só dessa maneira se faz um time vencedor. Não são só 11 jogando, temos um grupo que, quando é solicitado, entra e corresponde da melhor maneira possível. E isso acontece pelo nosso dia a dia, pela unidade e cumplicidade que existe entre nós jogadores, comissão técnica e diretoria”, finaliza o capitão Osmar.