Leitores temem focos de dengue em lotes vagos, ferro-velho, laje e caixa d’água
Atualizada às 13h08
Um terreno na Ladeira Alexandre Leonel, no Bairro Estrela Sul, Zona Sul de Juiz de Fora, tem deixado vizinhos preocupados. Isso porque o local está recebendo lixo, que pode acumular água e servir de criadouro para o mosquito Aedes Aegypti, causador de doenças como a dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. Conforme a leitora Val Magalhães, o problema acontece em dois lotes, que estão desocupados. Um deles está cercado com telhas onduladas. Dentro do terreno, conforme a leitora, alguns pedaços de telha estão espalhados pelo local, e o temor é de que esses pequenos fragmentos também possam acumular a água da chuva. Val disse que, na manhã desta quinta-feira (18), militares do Exército estiveram na via.
Já no Bairro Carlos Chagas, na Zona Norte, o problema é com um terreno na Travessa Eunice Weaver, próximo ao número 80. Conforme a leitora Daianne Cristine, o lote está com mato alto. “Hoje ele se encontra cheio de animais peçonhento e o pior: com forte possibilidade de foco de dengue, pois moradores da rua estão com a doença. Já fiz a denúncia, por telefone, e estou com protocolo de atendimento número 20148473.”
Ainda na Zona Norte, uma caixa d’água com a tampa quebrada tira o sono dos vizinhos. Conforme uma leitora da Tribuna, que preferiu não ter seu nome revelado, o reservatório de água está em uma casa na Rua Antonio Carlos da Silva, 693, no Bairro Jardim Natal. Conforme especialistas na área da saúde, a caixa d’água com tampa quebrada seria uma situação até mais preocupante do que uma caixa sem tampa, porque o mosquito Aedes aegypti prefere depositar seus ovos em água parada, limpa e com menor luminosidade.
Já na Zona Sul da cidade, o que atormenta os moradores é um ferro-velho no Bairro Santa Efigênia. “Estou grávida de 6 meses e muito preocupada com essa situação, pois diversas pessoas no entorno dessa propriedade já foram infectadas com dengue”, conta a leitora Riara Barbosa. Conforme ela, o ferro-velho fica na Rua Pedro Afonso Pinheiro, 20. A leitora teme que no local haja focos do mosquito Aedes aegypti.
Na mesma região, desta vez no Sagrado Coração de Jesus, duas casas na Rua Marciano Pinto preocupam. Em um dos imóveis, uma granja utilizada para festas, a água acumula na laje. Em outra casa, moradores flagraram larvas que podem ser do Aedes na divisa entre o muro e o chão. Um morador do condomínio Parque Verde enviou as fotos para a Tribuna, mas pediu para não ser identificado.
Na Zona Leste, a colocação de móveis velhos na calçada da Rua Ademir Pedretti dos Santos, 291, no Santa Cândida, chama a atenção dos moradores. Eles acreditam que os entulhos possam acumular água da chuva. “A vizinhança já entrou em contato com o proprietário e nada de ser resolvido. Isso é um crime contra o meio ambiente, ou melhor, contra todos. Sabemos do perigo que estamos correndo devido ao acúmulo de água, que pode servir pra criação do Aedes”, reclama o leitor Jorge Luiz.
A Cidade Alta também enfrenta problemas. No Bairro Borboleta, os vizinhos de uma casa na Rua Tenente Paulo Maria Delage, 236, temem que a piscina seja um potencial foco do mosquito.