Novo comando, velho costume
O comando técnico mudou, mas a estratégia de fechar treinos segue implantada no Tupi. No trabalho de ontem à tarde, no Estádio Municipal, o técnico Ricardo Drubscky comandou uma atividade tática com portões fechados, um artifício que tem sido frequentemente sugerido em reuniões entre diretoria e comissões técnicas. Mas, ao menos na escalação, o que se viu do time que deve encarar o Cruzeiro, domingo, às 17h, no Mineirão, foi uma formação com apenas duas alterações em relação ao time da última rodada.
Sai o atacante Rubens para a entrada de Michel, enquanto Recife ocupa a vaga do lesionado Hiroshi. Com dores nos músculos adutores das duas coxas, o meia não treinou e corre sério risco de desfalcar o Carijó. Com essas duas mudanças, o treino tático teve a mesma formação durante toda a atividade, com Glaysson; Osmar, Sidimar, Fabrício e Pirão; Rafael Jataí, Filipe Alves, Recife, Vinícius Kiss e Wiliam; Michel. Após a entrada da imprensa, o treinador observou a equipe com o goleiro George, os laterais Douglas e Thiaguinho, e os atacante Michel Douglas e Romário.
Sem confirmar a equipe, o técnico Ricardo Drubscky não garantiu a titularidade nem mesmo dos jogadores que treinaram no time principal durante a semana. “Treinamento é feito para treinar. Precisamos treinar argumentos na equipe, incomodar os titulares, e reavivar quem não está tendo oportunidades. Temos conceitos muito arcaicos no futebol brasileiro de que é um equívoco treinar com um time e jogar com outro. É mentira. Na hora do jogo você vai ter 90% da equipe jogando.”
Enquanto aguarda por Hiroshi, o treinador sabe que não vai contar com o atacante Ramon, com um corte na perna, e o zagueiro Léo Fortunato, que ainda não foi regularizado.